Gerar, parir, criar, maternar. Ser mãe é lindo, é solitário, é intenso, é difícil, é para sempre. É uma dádiva ancestral, ligada ao mais profundo laço com nossa essência. Entre o instinto materno, o amor incondicional, a responsabilidade vivida sozinha e compartilhada também. Entre as noites mal dormidas, a carga de cuidar e a carreira profissional. Entre o coração de mãe que sempre cabe mais um e o peso de querer – ou precisar – dar conta de tudo sozinha. Entre vontades, desejos, anseios, inseguranças, angústias, realizações, alegrias e um amor infinito, estão as mães. Mães de um, de dois, de três. Mães-solo, mães que podem contar com alguém, mães modernas, mães corujas, mães jovens, mães bravas, mães liberais, ou tudo isso em uma só.
Dizem que mãe é tudo igual, só muda o endereço. Mas entre tantas semelhanças e diferenças, cada uma sabe as dores e as delícias de colocar e educar uma criança nesse mundo. Só elas sabem do peso e das alegrias de ver os filhos crescerem e se tornarem tudo aquilo que elas idealizaram ou o contrário disso tudo. Só elas sabem dessa culpa e do orgulho também. Só elas sabem e sentem o que é acordar a cada dia pensando se estão fazendo o certo ou o suficiente, mas com a certeza de que estão fazendo o melhor. Ser mãe é um ato politico de resistência, e carrega dentro de si a força para gerar e criar um novo futuro para os seus e os que vem depois deles.
Feliz dia das mães!
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